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6 Situações que todo designer já enfrentou

6 Situações que todo designer já enfrentou
27 de dezembro de 2016 • 16h04 • atualizada 27 de dezembro de 2016

Trabalhar com criação não é fácil e a vida do designer não poderia ser diferente. Tudo isso porque este profissional tem a missão de materializar as expectativas do cliente em uma peça gráfica original, única, bela e funcional, tudo ao mesmo tempo. O pior é que muita gente acha que é muito simples: “é só fazer uns rabiscos e pronto, não?”

Não, não é. Para chegar àquela ilustração, é preciso muito trabalho, experimentações, provas, variações, opiniões e por aí segue. Talvez um dos grandes problemas seja o fato de que estamos tão imersos em uma cultura de imagens que isso pode passar a sensação de que qualquer pessoa é capaz de criar algo bonito rapidamente.

De fato, somos especialistas em absorver e decodificar imagens, não em criá-las. Por isso, quem trabalha com design gráfico ou design industrial está mais do que acostumado a passar por algumas situações curiosas, a ter que explicar que alguns pedidos não são possíveis e, de uma certa forma, a cumprir as funções de vendedor, gestor, psicólogo e até de amigo. Nesse caminho, é comum encontrar algumas situações curiosas. Vamos dar uma olhada em algumas delas:

O cliente pede para aumentar o logo

Situação mais comum em 11 de cada 10 trabalhos. Um clássico dos pedidos dos clientes, que imaginam que um logo maior ajuda a dar mais visibilidade. O problema é que as proporções são percebidas de forma diferentes quando altera-se o tamanho. O que funciona com 10 centímetros pode não funcionar com 10 metros.

Reprovações de material produzido

Reuniões e mais reuniões. Conversas, pautas, ideias. O designer faz tudo o que o cliente pede, repetidas vezes, e o material volta mais uma vez. Feedbacks são interessantes, mas o problema ocorre quando essas idas e vindas de material não têm fim. É hora de ter (mais) paciência e estabelecer um limite de modificações que podem ser feitas. Na arquitetura, há uma frase que diz que “um projeto nunca fica pronto, você só desiste de deixá-lo melhor ainda”.

Meu sobrinho faz mais barato

Outro clássico na hora de falar sobre o preço dos serviços. Tem cliente que questiona o trabalho por pensar que “tudo isso só pra fazer um desenho?”. A grande questão é que só pra fazer esse desenho o profissional designer investiu anos de esforços e investimentos para fazer o trabalho da melhor forma.

Receber logos em qualquer formato, inclusive no Word

Não tem como se acostumar com essa situação, mas também é fácil entender de onde vem esse comportamento: da falta de conhecimentos técnicos. De fato, um designer é contratado exatamente por ser capaz de fazer algo que o cliente não consegue ou não entende. Então, é bom se acostumar, porque você ainda vai receber muito material nos formatos mais inusitados. A melhor atitude para evitar essa situação é avisar o cliente do formato que você deve receber o arquivo, antes do envio.

Perder-se no mundo da imaginação olhando outros trabalhos

Não é culpa do designer que ele se perca em um mundo paralelo das ilustrações quando encontra algo interessante ou muito ruim. É isso que ele faz, é como ele absorve novas ideias e assimila conceitos. Para criar, o cérebro faz associações pouco convencionais e momentos de abstração fazem parte da rotina dos bons profissionais. É como ser arquiteto e se distrair com um edifício lindo ou ser fotógrafo e se deparar com uma paisagem impressionante. Faz parte.

Receber o logo em Corel

Da série “como irritar um designer”, essa máxima resume uma das melhores formas de tirar esse profissional do sério. Na verdade, o Corel já foi muito usado antigamente, mas perdeu espaço para outros programas. O problema não é só na hora de receber, tem cliente que, depois de meses de negociação, pede pra passar o material para formato .CDR, daí lá vai o designer fazer todas as adaptações de paleta de cores.

O objetivo final, mesmo assim, continua sendo o mesmo: entregar um produto de qualidade, que satisfaça as expectativas do cliente. O designer tem que, usando os seus conhecimentos, criar imagens que comunicam mensagens efetivas, ideias e/ou conceitos que contribuam para objetivos comerciais ou sociais. O resto são ossos do ofício!

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